O comandante do posto da Polícia da República de Moçambique (PRM) da sede do posto administrativo de Machoca, distrito de Namuno, sul da província de Cabo Delgado, feito refém na sexta-feira (15) pela população, em protesto contra a detenção de um jovem, identificado como apoiante do ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane, já foi restituído à liberdade. O detido também foi solto sem processo.
Segundo relatos, o jovem que também é motorista saiu de Machoca em direcção à cidade de Montepuez e, durante o trajecto, teria manifestado publicamente a sua satisfação pela aprovação do partido ANAMOLA.
Devido à manifestação de apoio àquela formação política recém oficializada pelo Governo, o indivíduo foi detido e conduzido às celas da corporação, supostamente por ordens do comando distrital da PRM.
Quando a comunidade se apercebeu da detenção do jovem, aparentemente sem culpa formada, um grupo de populares de Machoca cercou a residência do comandante do posto policial, mantendo-o refém.
Durante o cerco, os populares exigiam uma explicação plausível sobre as reais motivações que levaram à detenção do apoiante de Venâncio Mondlane.
Num vídeo de mais de dois minutos, que circula nas redes sociais, é possível ver um grupo de jovens cercando o oficial da PRM na sua residência, e exigindo que contactasse os seus superiores a nível distrital para esclarecer os motivos da detenção do cidadão, apenas por manifestar um direito constitucional sem colocar em causa a ordem e tranquilidade públicas.
No mesmo vídeo, pode-se ver o comandante de Machoca que, por sinal, também é jovem, a dizer que apesar de manter boas relações com a comunidade, algumas pessoas o cercaram, exigindo esclarecimentos sobre a detenção do apoiante de Venâncio Mondlane. (Carta)
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